segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Sistemas Operacionais Multitarefa

Multitarefa é a característica dos sistemas operativos que permite repartir a utilização do processador entre várias tarefas aparentemente simultaneamente. Em 1961 o britânico LEO III criou O primeiro sistema informatizado usado a multitarefa,

Pode parecer, atualmente, difícil de imaginar um computador monotarefa,  que apenas permita utilizar uma aplicação mas, de fato, houve um percurso histórico notável até se atingir o nível atual, os primeiros computadores apenas permitiam executar uma única tarefa de cada vez. O Apple Dos é um excelente exemplo disso, já que foi dos primeiros sistemas operacionais para computadores pessoais

O primeiro passo para a multitarefa no MS-DOS foi a criação dos TSR's (Terminate and Stay Resident), pequenos programas que permaneciam em memória enquanto se executava outro programa, e que podiam instalar rotinas de tratamento de interrupções para serem ativados posteriormente. Ou seja, estando o utilizador a escrever um texto num processador de textos, por exemplo, poderia apertar uma combinação de teclas que dispararia uma interrupção e chamaria a TSR de uma agenda pessoal para tirar notas. Assim, do ponto de vista do processador, o processo do processador de texto era bloqueado e passava-se o controle para a agenda. Quando o utilizador terminasse, voltava-se ao processador. Ambos programas coexistiam, mas não podiam ser executados simultaneamente.

O passo seguinte foi a emulação de multitarefa. Exemplos disto eram as primeiras versões de Windows, que este executava sobre DOS (monotarefa), mas o núcleo do Windows fazia a sua própria gestão dos processos. Curiosamente, se um processo bloqueasse o Windows, todas as aplicações teriam que ser terminadas pois eram todas dependentes.

Posteriormente, surgiu uma das principais componentes dos S.O atuais:  o escalonador de processos, ou (em inglês) scheduler, que faria a gestão, qualificação e o gerenciamento de prioridade dos processos sem afetar o núcleo do sistema operativo. Ou seja, todas as tarefas núcleo são críticas, e todo o tempo que sobrar é legado aos processos. Adivinha-se, portanto, a necessidade de estabilizar o núcleo, por forma a minimizar o tempo de execução de tarefas internas.

O escalonador de processos é uma componente muito polêmico em termos de inovação e de aplicações. Dependendo das situações, um escalonador de processos deve gerir os seus processos por forma a diminuir a latência entre aplicações interativas, ou assegurar a coerência em termos de critérios no escalonamento: se uma tarefa não é crítica, então não devia estar a ser executada.
(fonte: Wikipédia)

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Porém , os processadores executam apenas um programa de cada vez. Então, a multitarefa em um sistema uni processador é apenas uma ilusão que se consegue com a alternância  rápida entre as várias tarefas. com isso, a multitarefa que conhecemos serve apenas para deixar mais de um programa aberto, sendo executado depois de minimizado, em segundo plano. Toda via, com os processadores mais avançados com dois núcleos de processamento é possível usar dois programas abertos ao mesmo tempo e usando ambos ao mesmo tempo. 

Inclusão Digital no Brasil

(Laboratórios de informática visam democratizar acesso à informação)
                                           
A inclusão digital é um dos caminhos para atingir a inclusão social. Por meio dela, as camadas mais carentes da população podem se beneficiar com novas ferramentas para obter e disseminar conhecimento, além de ter acesso ao lazer, à cultura e melhores oportunidades no mercado de trabalho.
Assim, os programas de inclusão digital são ações que ajudam a democratizar o acesso às novas tecnologias levando computadores, conexão de internet e cursos de formação às populações mais necessitadas.

O programa Computador para Todos, por exemplo, oferece máquinas com configuração estipulada pelo governo a preços reduzidos, já que possuem incentivo fiscal. Além disso, é possível utilizar linhas de crédito especiais para a compra, com parcelas de até R$ 50,00 por mês. Outro programa é o Telecentro, com mais de 5 mil unidades em áreas carentes e que dão acesso gratuito e rápido à internet, além de usar máquinas com software livre.

Já o programa Banda Larga nas Escolas leva a internet com conexão rápida a estudantes do Ensino Básico na rede pública. O programa tem duração prevista até 2025. Estima-se que aproximadamente 37 milhões de estudantes sejam beneficiados até a implantação completa do programa.

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O Governo federal possui diversos programas de inclusão digital em todo o país em parceiras com estados e municípios, esses programas são de grande importância principalmente para a população mais carente, beneficiando crianças, jovens e adultos. Na área da educação os programas de inclusão digital do governo como citados anteriormente, buscam sempre a melhoria no processo de ensino aprendizagem, pois alunos e professores se sentem mais motivados com o uso de novas tecnologias,as aulas se tornam mais dinâmicas e interativas, facilitando o processo de ensino. No entanto o uso excessivo ou precipitado de novas tecnologias podem de certa forma prejudicar alunos e professores, assim deve se tomar cuidado para que os mesmos não se tornem "escravos da tecnologia" e com isso prejudique o processo de ensino. Por isso o uso consciente e adequado de novas formas e ferramentas de ensino só tem a consolidar e fomentar  a busca e disseminação de conhecimento para alunos e professores.